que assim seja.


Eu só queria saber o que fazer e como agir, o que te falar, onde parar e quando continuar.
Eu me sinto num lugar em que não posso me mover, como se meu amor não pudesse ser dado, ou tivesse que ser a conta gotas que eu não sabia dosar.

Quando ele me fala eu realmente escuto, e tento dessa minha maneira talvez errada, acertar.
Me pergunto quantas das vezes que eu disse pra ele das magoas, crises, desatenções e faltas ele realmente escutou, ou realmente tentou alguma coisa pequena que fosse. Não sei.
Fico assim com  um amor num frasco e o sentimento todo fluindo dentro de mim, forte, como sempre, mas agora em desuso, numa prateleira se empoeirando, talvez esperando pra que um dia ele ou alguém, o queira assim, num gole só, se embriagar disso que parece ser demasiado agora, ou se esse tipo de coisa tem prazo de validade, um dia não sirva mais, ou eu mesma o esqueça de vez.

Vou me empenhar nisso, cada dia mais tentar ter cada vez menos desse tipo de coisa que só enfraquece, magoa e fere a gente.
To desacreditando que isso existe, que alguém se importe e que valha a pena investir tudo de mim em qualquer outra pessoa que não seja eu mesma.



Maria Clara Carrilho - 12/03/2012.

Por uma outra visão do amor




De verdade, mesmo, eu vou tentar, eu já vinha tentando, daquele meu jeito meio sem jeito, meio devagar, meio metade, mas verdadeiro, assim como eu. Sim, eu posso ter muitos defeitos, mas sou sincera e verdadeira em tudo, com todos, talvez demais, mas afinal eu sempre peco pelos excessos!
Eu amo demais, gosto demais, como demais, durmo demais e quero demais, ah como eu quero! E esse querer ta mais perto de ser eterno mesmo, nem o “demais” serve pra descrever-lo
Acho que também é esse “todo” que tento vivenciar, é esse “tudo” que eu tento ser pra você e é esse “tudo” que fez que eu me jogasse sem para quedas nesse amor
E por último, mas não menos importante, a intensidade, que na realidade tem tudo a ver com o que escrevi até agora, mas a verdade é que penso que ser intensa assim talvez assuste, não sei, essa coisa de ser toda e inteira que é tão difícil hoje em dia, esse meu romantismo ingênuo, de menina ainda, incomoda a mim também, porque um dia, não longe, ou cai a minha ficha ou me mudo pra um livro qualquer de conto de fadas.
Mas eu teimo, insisto, e me decepciono com essa visão utópica que tenho, então pra não chorar mais, vou tirar as lentes cor de rosa e tentar, quem sabe conseguir, ter essa visão mais “HD” da vida, do amor, e dessas coisas que ninguém mais acredita.


Maria Clara Carrilho

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