"De todo tempo que aparece
De toda mão que desobedece
Cada caminho toma um rumo
Cada escolha, a cada segundo...
De toda a dor que não cessa
De toda paixão que se apressa
Cada amor morre ou triunfa
Cada qual, sol, chuva ou lua
De todo sabor que apetece
De todo o gosto que permanece
Cada cheiro lembra ou confunde
Cada lembrança, cada mentira ilude.
De toda a vida e existência, de toda a alma e sua potencia
Cada estrada será percorrida, cada luz e cada verdade se esquiva."
(Maria Clara Carrilho, setembro de 2009.)
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