"Te juro versos, mas não rimas.
Canso-me de achar palavras que combinem
Prefiro palavras que se encontram, se confrontam e se atraem.
Minha letra merecia escrever cartas até que os punhos doessem,
Numa sangria de palavras soltas nessas folhas despretensiosas.
Não penso, deixo como está.
E se lugar nunca pareceu tão bom e tão rápido.
Esse mundo de porens e entretantos cheios de talvez me fazem pensar no tempo que não temos,
Mas tememos o fim e mesmo assim, seguimos vivendo como se fossemos imortais.
Imortalidade vazia, crua.
As páginas não irão virar-se por si sós."
- Maria Clara Carrilho.
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